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31 MAI
Retiro e provocação permanentes relata Dom Angelo
“Trabalhar nessa causa, significa para mim, especialmente, duas coi-sas. É, em primeiro lugar, um retiro espiritual permanente. Entrar na vida de Frei Salvador é entrar na vida de Deus. Fiz o Noviciado com Frei Salvador. Tenho saudades daquele tempo. Ele, então, foi meu verdadeiro mestre de noviços, Com ele, aprendi com os olhos como ser capuchinho.
Em segundo lugar, Frei Salvador é para mim uma provocação cons-tante. Como todos, eu também sou um homem de meu tempo. Ora, hoje, ser homem do tempo é viver vida secular. Estamos envolvidos pela secularização. Vivemos como todos, comemos como todos, nos divertimos como todos, sem qualquer distinção evidente. De quando em vez, fazemos paradas, para fazer alguma oração, o mais breve pos-sível, porque há tanto por fazer.
Frei Salvador era homem do tempo, enquanto homem de Deus. O es-paço vital dele não era a secularização, mas a divinização. Ele “esta-va” no mundo de Deus. Ocupava todo o tempo em Deus e com Deus. De quando em vez, fazia atividades seculares, como jogar cartas, estar com os outros, jogando conversa fora. Mas, passado o tempo marcado, retornava e permanecia no mundo de Deus, e de lá olhava carinhosa-mente o mundo e as pessoas”.
